João Doria: ‘Temos de ampliar a sensação de segurança’
Candidato do PSDB ao governo de São Paulo fala em criar novos batalhões com ‘padrão Rota’
Entrevista com
João Doria, candidato do PSDB ao governo de São Paulo
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João Doria, candidato do PSDB ao governo de São Paulo
14 de setembro de 2018 | 05h00
Em sua segunda disputa eleitoral em dois anos, o candidato tucano ao governo do Estado, João Doria, diz que pretende ampliar a rede de hospitais no interior e criar batalhões da Rota para aumentar a sensação de segurança. Questionado, não detalha quanto cada ação vai custar. Em compensação, já avisa: não vai congelar a tarifa do metrô.
Não, a circunstância agora é diferente. Naquele momento o Brasil vivia uma profunda recessão, uma ascensão gigantesca do desemprego, condições inadequadas para qualquer aumento de tarifa. Hoje, ainda que nós tenhamos uma situação de desemprego elevado, o País já tem taxas de crescimento e pode, gradualmente, apostar na evolução econômica.
Terão tudo o que é essencial para o cidadão, como capacidade de internação, especialidades médicas e cirurgias resolutivas, de baixa e média complexidades. Faremos isso com pequenas reformas e mais viáveis para capilarizar melhor o sistema de saúde das prefeituras.
Isso vamos avaliar assim que assumirmos. Temos de verificar quais as cidades do Estado onde os imóveis permitirão esse tipo de intervenção. As que tiverem serão coparticipantes.
Sim, vamos melhorar as condições salariais das polícias gradualmente, sem romper o equilíbrio fiscal do Estado. Temos de ampliar a sensação de segurança das pessoas e isso é polícia na rua. Por isso, defini com muita clareza que as polícias Civil e Militar serão valorizadas e vão para a rua. Vamos colocar bases comunitárias nas principais cidades e os Baeps (batalhões de ações especiais), com 300 policiais militares cada e padrão Rota de treinamento. Segurança pública será prioridade. Polícia na rua e bandidos na cadeia.
Vamos por partes, corrigir onde há necessidade. No caso dos professores, vamos trabalhar a meritocracia, com pagamento de bônus em dinheiro.
Vamos melhorar. Acho uma atitude correta.
Não muda nada. Em São Paulo, a população não quer o vermelho, o candidato de esquerda. Essa é a grande constatação. O aspecto bom da pesquisa é que a nossa rejeição diminuiu, sinal de que o horário eleitoral, neste sentido, está funcionando para dar uma demonstração às pessoas que nós não fugimos da Prefeitura.
É compreensível que as pessoas tenham ficado chateadas. Mas isso é pelo bem, desejavam que eu continuasse fazendo um bom trabalho. Quando você gosta de alguém você não quer que essa pessoa se afaste. Esse é o sentimento que, gradualmente, tem diminuído.
Liderar pesquisa é mais difícil do que avançar de baixo. Manter posição é muito mais difícil e o País não é o mesmo, essa campanha é mais difícil. Mas estou absolutamente tranquilo. Venceremos essa eleição.
Pergunte ao eleitor.
Ele é candidato e eu também.
Ele é o presidente do meu partido e quem será eleito presidente da República.
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