Por que o sr. aceitou ser candidato?
Para que a gente possa avançar no projeto da aliança PSDB-PSD. Eu luto por essa aliança.
Falou com o governador sobre essa decisão?
Comentamos, sim. Ele sabe que eu luto pela aliança, e vamos ter que ver esse processo o mais rápido possível. As forças que elegeram o Geraldo e o (Cláudio) Lembo, que elegeram o Serra e o Kassab e me elegeram na vice-governança são um projeto de sucesso que a gente quer manter. Minha entrada é para manter esse projeto.
Sem esperar as prévias?
As prévias do PSDB podem consolidar uma posição que não é a que almejamos. A decisão de antecipar é para mostrar o caminho. Se não se resolve nessa direção, se resolve noutra (com o PT), que no meu entender não seria a natural.
Não é pressão no governador?
Não. O jogo político é dinâmico. Tem que trabalhar com os prazos da dinâmica da política.
Por que ser vice do PT e não ser vice do PSDB?
Porque temos uma relação longa com o PSDB e temos um crédito bastante alto nesta relação. E está na hora de quitá-lo. Para gerar mais créditos.
O sr. se sentiria bem num palaque com o PT?
Sou vice numa aliança com o PSDB. Me sentiria bem com a manutenção dessa aliança./J.D.