Temer diz que Brasil tem 'todos os motivos' para ser otimista

Presidente falou que novo governante deverá dar continuidade às reformas e pediu união após as eleições

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Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

O presidente da República, Michel Temer, focou o seu discurso feito na abertura do 28º Congresso Fenabrave, nesta terça-feira, 7, em São Paulo, em conclamar os empresários a manterem o otimismo na economia brasileira, a continuarem a investir no País e não olhar muito para as incertezas decorrentes do período eleitoral.

"Temos todos os motivos para ser otimistas. Não vamos nos impressionar com o pleito eleitoral porque em época de eleição todo mundo fica preocupado com o que vai acontecer no futuro. Mas eu digo aos senhores que nós fincamos estacas, estabelecemos pilares que nenhum governante que venha conseguirá prejudicar o que nós fizemos", disse o presidente.

O presidente Michel Temer Foto: Alex Silva/Estadão

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Ao contrário, disse ele, as reformas iniciadas terão que ser continuadas. Temer disse que em períodos de eleições é comum os nervos se exaltarem, mas disse que é preciso que se caminhe depois das eleições para "um momento político administrativo".

"É um momento em que todos devem unir-se, inclusive a oposição, para fiscalizar para o bem comum", afirmou, acrescentando que o momento eleitoral tem que ser encarado como um momento legítimo da democracia. "Não pode acontecer nada que modifique aquilo que já começamos", disse o presidente.

Para uma plateia de cerca de 2,5 mil pessoas, Temer voltou a citar as medidas tomadas por seu governo no sentido de estimular a economia, lembrou dos recursos liberados das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) e salientou que com a liberação dos recursos do PIS, para funcionários da iniciativa privada, e do Pasep, para funcionários públicos, serão injetados cerca de R$ 30 bilhões na economia nos próximos meses.

O presidente voltou a defender o teto dos gastos, muito criticado por boa parte dos economistas que assessoram os candidatos à Presidência. "Quando assumimos, sabíamos da natureza da crise que estávamos herdando. O problema era, inauguralmente, fiscal. Aí nossa preocupação foi, por ordem, nas contas públicas. Por isso o chamado teto dos gastos públicos, ninguém pode gastar mais do que arrecada", disse Temer, acrescentando que com isso seu governo começo a resgatar a credibilidade na economia.

O presidente disse que em suas viagens para fora do Brasil encontra muito otimismo de empresários na economia brasileira e que ouve deles o desejo de investir no País. 

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