
13 de maio de 2012 | 03h07
Ao receber o apoio oficial do PSD, partido criado pelo prefeito Gilberto Kassab, o pré-candidato do PSDB à Prefeitura, José Serra, pediu coesão na aliança e o fim de disputas internas. "Temos que ter coesão. Todo mundo é amigo desde criancinha porque tudo que o adversário quer é a gente dividido", alertou.
Com 31% das intenções de votos do eleitorado paulistano, segundo a pesquisa Ibope divulgada na quarta-feira, Serra já conta com o DEM e o PV, além do PSD, no arco de alianças.
O ato de adesão formal do PSD ontem contou com a presença de Kassab, do governador Geraldo Alckmin, e do vice-governador Guilherme Afif, além de dirigentes dos partidos.
Kassab, que antes da definição de Serra sobre a candidatura ensaiou uma adesão ao PT, afirmou que a candidatura de Serra "não é vaidade, mas para servir ao País". "Estamos oferecendo para São Paulo o homem público que não é só o mais preparado da cidade, mas do País", afirmou o prefeito.
O governador Alckmin provocou o PT, cuja candidatura de Fernando Haddad foi escolhida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Serra não é candidato do bolso do colete de ninguém. Eu ando nas ruas e sinto que as pessoas querem uma pessoa experiente. Uma candidatura que vem do sentimento das pessoas."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.