PUBLICIDADE

Serra se diz surpreso com 'baixaria' de campanha do PT

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), classificou ontem como "baixaria" as insinuações sobre a vida pessoal do candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), feitas pela campanha de Marta Suplicy (PT), e lembrou o caso do "dossiê Vedoin", que em 2006 foi usado contra tucanos e teria "desgastado" a imagem de petistas como o senador Aloizio Mercadante (SP). "Estou surpreso com a baixaria da campanha de Marta fazendo insinuações sobre a vida privada do seu concorrente. Sempre achei que a Marta não era disso. Em 2004, não fez nada parecido", afirmou o governador, que naquele ano disputou a prefeitura contra a petista. Padrinho de Kassab, Serra avaliou como negativo o efeito dos ataques. "O efeito da baixaria é o oposto do desejado: uma enorme rejeição", disse. Para o governador, o próprio PT deveria considerar essa rejeição antes de partir para o ataque. Foi nesse momento que Serra citou o "dossiê Vedoin", material que seria comprado por petistas, em 2006, para prejudicar sua campanha ao governo. "O Mercadante, que armou o dossiê dos ''aloprados'' contra nós na campanha de 2006, se desgastou muito, comprometeu sua reputação e vai passar o resto da vida tendo de explicar de onde veio aquele milhão e 700 mil", afirmou ele. A Procuradoria-Geral da República concluiu não haver indício de participação de Mercadante no episódio e o Supremo Tribunal Federal arquivou o processo por falta de provas. "Nunca usei esses métodos de atuação e, portanto, a afirmação do governador é leviana e covarde", reagiu o senador. "Serra, sim, é que vai ter de passar o resto da vida explicando o esquema dos sanguessugas, que nasceu na gestão dele como ministro da Saúde." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.