
29 de novembro de 2012 | 02h02
O restante optou em pagar o imposto com dinheiro público. O Senado colocou à disposição dos parlamentares R$ 5 milhões. A Receita cobra dos senadores o imposto devido sobre os salários extras recebidos de 2007 a 2011. O Senado resolveu bancar o gasto alegando que houve mudança na orientação da própria Receita que concordava com a Casa quanto ao caráter indenizatório do total de R$ 53,4 mil. Ou seja, o valor serviria para custear despesas extras, não identificadas.
Só a bancada do PT tem seis senadores - entre seus dez integrantes - que optaram em pagar com dinheiro público: Paulo Paim (RS), Angela Portela (RR), Aníbal Diniz (AC), Delcídio do Amaral (MS), Humberto Costa (PE) e Jorge Viana (AC).
Depois do PT, o PMDB, com uma bancada de 20 senadores, aparece em segundo lugar entre os partidos cujos integrantes vão transferir a cobrança do imposto para o contribuinte. Ao todo, também são 6 senadores: Roberto Requião (PR), Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR), Garibaldi Alves (RN), João Alberto Souza (MA) e Lobão Filho (MA).
Também optar em pagar o imposto com a verba do Senado: Cristovam Buarque (DF), Acir Gurgacz (RO) e Zezé Perrella (MG), do PDT; Antonio Carlos Valadares (SE), Lídice da Mata (BA) e João Capiberibe (AP), do PSB; Lúcia Vânia (GO) e Mário Couto (PA), do PSDB; Francisco Dornelles (RJ), Benedito de Lira (PI) e Ivo Cassol (RO), do PP; e Jayme Campos (MT) e Maria do Carmo Alves, do PP.
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