O novo presidente da seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), que vai dirigir a entidade de 2013 a 2015, deve ser conhecido hoje. Três candidatos disputam o cargo: Alberto Toron e Ricardo Sayeg, pela oposição, e Marcos da Costa, apoiado pelo atual presidente da entidade, Luiz Flávio Borges D'Urso.Segundo o presidente da Comissão Eleitoral da OAB-SP, José Urbano Prates, a apuração dos votos deve terminar hoje, mas o resultado oficial só deve sair na segunda-feira. "Embora na sexta-feira já saibamos quem será o novo presidente da OAB-SP, a proclamação do eleito somente deve ser feita na segunda-feira", afirmou em nota. A votação foi realizada ontem, das 10h às 18h. A demora para computar os votos ocorre porque o pleito foi realizado com cédula de papel. Segundo a OAB-SP, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não emprestou as urnas eletrônicas para a entidade este ano por causa da manutenção da quarentena dos equipamentos usados nas eleições municipais.A título de comparação, o novo prefeito da cidade de São Paulo, maior colégio eleitoral do País com mais de 7 milhões de eleitores, foi conhecido menos de duas horas depois do encerramento da votação. Estavam aptos a votar ontem 250 mil advogados, de um total de 320 mil inscritos em todo o Estado. Embora não tenha havido a contagem do número das abstenções, Urbano classificou como "maciço" o comparecimento dos advogados nas urnas, O voto é obrigatório, mas só pôde votar quem estava em dia com a anuidade da entidade. Quem não votou tem até 30 dias para justificar o motivo. Caso contrário, terá de pagar uma multa de R$ 158,60.Filas. Após três meses de uma campanha tensa, marcada por ataques entre os candidatos e ações na Justiça, a votação de ontem ocorreu sem maiores contratempos, segundo a avaliação OAB-SP. A única reclamação dos advogados foi o tamanho das filas para votar na capital. Segundo Urbano, a votação transcorreu com tranquilidade e a questão das filas registradas no prédio da Uniesp, no centro de São Paulo, deveu-se à estrutura inadequada de acesso ao prédio, que não deu vazão ao grande número de eleitores que se concentrou mais na parte da manhã.