Sem Dilma, Lula faz campanha no MS ao lado de Delcídio

Ex-presidente deve participar de carreata e comício em bairros populares da capital Campo Grande; passagem de petista no Estado ocorre um dia após comício de Aécio Neves (PSDB)

PUBLICIDADE

Por Erich Decat
Atualização:

Campo Grande - Sem a presença da candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Lula desembarca na tarde desta quarta-feira em Mato Grosso do Sul numa tentativa reforçar a campanha do partido nos âmbitos nacional e estadual.

PUBLICIDADE

Na programação de Lula está prevista a realização de uma carreata e um comício em bairros populares da capital, Campo Grande. A passagem do petista pelo Estado ocorre um dia após o candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves, realizar comício ao lado do candidato tucano ao governo local, Reinaldo Azambuja (PSDB). Na eleição no Mato Grosso do Sul, o tucano aparece nas últimas pesquisas dois pontos percentuais à frente do adversário, Delcídio Amaral (PT). 

Em relação à disputa presidencial, de acordo com a última pesquisa Ibope publicada na segunda, Aécio tem 53% e Dilma 47% dos votos válidos, no Mato Grosso do Sul. No primeiro turno da corrida presidencial, o tucano conseguiu no Estado uma vitória apertada por 51.380 votos de diferença para Dilma. Na primeira rodada da disputa, dos votos válidos, ele obteve 41,3% contra 37,5% da petista.

"O Lula vem para dar apoio à campanha do Delcídio e reforçar o crescimento da Dilma em todo o País", afirmou o deputado federal, Antônio Carlos Biffi, (PT). O petista lamentou, no entanto, a ausência da Dilma durante toda a campanha eleitoral. "A Dilma não veio, mas o Lula vem pela segunda vez. Claro que a ausência dela faz falta", ponderou.

Na disputa local, os adversários do PT acusam Delcídio de "esconder" a candidata durante a campanha do primeiro e segundo turno em razão da rejeição dela principalmente com setores como a do agronegócio, predominante no Estado. "O Delcídio não escondeu a Dilma apenas não explorou a imagem dela. O próprio Azambuja só começou a usar a imagem do Aécio agora que ele chegou no segundo turno", minimizou Biffi.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.