Sem confirmar candidatura à reeleição, Sartori fala em 'continuidade' no Rio Grande do Sul

Governador participou da convenção do PR, que vai apoiar o MDB na eleição estadual

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Por Filipe Strazzer
Atualização:

PORTO ALEGRE - Sem declarar publicamente que é candidato à reeleição nas eleições 2018, o governador gaúcho José Ivo Sartori marcou presença nesta segunda-feira, 30, na convenção estadual do PR que definiu o apoio da sigla ao MDB no Rio Grande do Sul. Ao discursar no evento, o governador pregou “união e continuidade”.

Este é o terceiro evento partidário de aliados que o governador prestigia em dez dias. Foto: Filipe Strazzer

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“Mudanças não acontecem sem uma grande união. O que importa é a continuidade do enfrentamento (dos problemas do Estado)”, afirmou. Ele também chamou a coligação construída de “exemplo de unidade”.

Este é o terceiro evento partidário de aliados que o governador prestigia em dez dias. No domingo, 29, Sartori presenciou a oficialização do vice-governador, José Paulo Cairoli (PSD), como candidato a vice na chapa do MDB. Na semana anterior, o governador participou, no sábado, 21, da convenção estadual do PSB, que referendou o apoio da sigla ao MDB e confirmou a candidatura de Beto Albuquerque, seu aliado, ao Senado. 

Sem confirmar ou descartar a candidatura, Sartori também intensificou suas viagens pelo Rio Grande do Sul no mês de junho – em 15 dias visitou 13 cidades –, como revelou o Estado.

Sartori, no entanto, afirmou que vai deixar a decisão sobre candidatura para a convenção do MDB, no dia 5 de agosto. À reportagem, o governador afirmou que "preza pela paciência e pela cautela "e que não quer “interferir no processo de construção das coligações”. Segundo ele, a convenção do MDB “com certeza vai protagonizar o desfecho dessa construção (de alianças).” 

Hoje, a aliança em torno do MDB ao governo do Estado já possui dez siglas: MDB, PSD, PSB, DC, Patriotas, PR, PMN, PTC, PSC e PRP“Eu sempre tive paciência e tolerância. Isso me exige hoje a cautela também no processo de construção das coligações, e não interferir nelas, deixar que essa construção fosse feita por todos”, disse.