'Seguirei a linha do governador Alckmin'

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Uma eventual aliança do PSDB com o PSD "é uma decisão partidária" e deve seguir "o interesse" do partido, opina o secretário estadual de Cultura, Andrea Matarazzo. Ele garante que vai seguira "a linha" estipulada pelo governador Geraldo Alckmin, que já manifestou internamente o desejo de se coligar com a nova sigla de Kassab.Quando serão as prévias?Lá por janeiro. Há uma questão prática: não sei se é possível fazer já em dezembro. Acho que não faz tanta diferença fazer em janeiro ou em dezembro. Dezembro é um mês ruim, por causa de Natal e ano novo. De 15 a 31 de janeiro é um período bom porque as pessoas já estão de volta a São Paulo.Mas o sr. não acha que seria melhor esperar uma definição no quadro de alianças?Independentemente do resultado (das prévias), o partido sempre vai estar aberto a discutir as coligações até o momento da convenção. Defendo uma aliança ampla. Esta é uma decisão partidária, é preciso ver qual o interesse do partido. Neste momento, está se discutindo a questão das prévias.O governador demonstrou internamente que pretende fazer uma aliança com o PSD.Então seguirei a linha dele.Inclusive negociando a cabeça de chapa?Estamos discutindo nesse momento as prévias para definir o candidato do PSDB. Depois disso é outra conversa. A aliança depende do partido. Estou colocando minha candidatura porque acho que tenho ideias que precisam ser priorizadas e colocadas na pauta. A melhor forma de fazer isso é sendo candidato a prefeito. Estou discutindo com o partido. Não cabem posições individuais quando se está em um processo de prévias. É importante uma aliança ampla e boa para você ganhar a eleição e para poder administrar a cidade sem muito conflito.Sem o PSD, do prefeito atual, é possível para o PSDB chegar ao 2º turno?O PSDB irá para o 2.º turno pelo perfil do eleitor paulistano e pelo conhecimento que tem das gestões, além da popularidade do governador. Modéstia à parte, como acho que vou ganhar a prévia, acho que o candidato do PSDB será mais identificado com a cidade.Mas em 2008, quando Kassab e PSDB foram separados para a eleição, o tucano ficou em 3º.A situação em 2008 foi um pouco atípica. O candidato do PSDB ficou em 3.º, mas a gestão do PSDB ganhou a eleição.O sr. concorda com a tese do ex-presidente Lula de que esta eleição pede uma renovação?Acho que precisa de quadros políticos novos, mas identificados com a cidade e com experiência na cidade.Como avalia a gestão Kassab?Está fazendo bastante coisa. Mas dá para fazer muito mais.Quais serão as principais questões na campanha à Prefeitura?Nos meus cinco anos dentro da Prefeitura, tive oportunidade de conhecer cada metro quadrado e cada problema específico da cidade. Quem quiser administrá-la tem de ter uma gestão descentralizada, com subprefeitos competentes e fortes. Mas tem de ter também uma visão global, porque São Paulo é uma cidade global. Então você tem duas vertentes: o planejamento de médio prazo e o trabalho do dia a dia. / L.A.M.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.