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Sartori ultrapassa Genro e pula do terceiro para o primeiro lugar

Favorita no início da corrida eleitoral, Ana Amélia Lemos (PP) está fora da disputa

Por Lisandra Paraguassu , Gabriela Lara e Elder Ogliari
Atualização:
Com 94% das urnas apuradas, Satorni está com 40,64% das intenções de voto e Genro com 32,39% Foto: Roni Rigon/RBS e Felipe Dana/AP

"Esse resultado das urnas mostra o que a gente dizia desde o início da campanha: aqui, soberano é o povo de Minas", declarou Pimentel, repetindo ainda a frase dita ao longo da campanha, de que o Estado "não tem dono, não tem rei, não tem imperador", em clara referência a Aécio. Ao se referir à vitória da "humildade" contra a "arrogância", o petista afirmou: "Humildade porque essa eleição mostra a derrota da arrogância".

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Pimentel também destacou a boa performance do PT na formação das bancadas federal e estadual - ambas as maiores entre os partidos -, assim como na eleição dos campeões de voto para a Câmara e para a Assembleia.

"Aqueles que diziam que iam ter 4 milhões de votos de frente em relação a nossa coligação, estou vendo agora nas urnas 1 milhão de votos a mais contra eles e quase 500 mil votos a mais na coligação nacional", citou Pimentel. "O povo de Minas deu uma lição naqueles que queriam ser soberanos, donos do voto e da vontade alheia. Nós nunca nos arvoramos donos de nada nem de ninguém. Trabalhamos nessa campanha com a mesma humildade com que vamos governar Minas Gerais."

Campanha nacional. Na avaliação de aliados, a conquista do governo mineiro, que estava há 12 anos sob gestão do PSDB e será comandado pela primeira vez pelo PT, dá mais peso político a Pimentel. Mas, questionado sobre sua participação na campanha de Dilma no 2.º turno, o governador eleito observou que agora precisa ter "enorme senso de responsabilidade", assim como o vice, Antônio Andrade (PMDB). 

"Estamos aqui já na qualidade de governador e vice-governador eleitos de Minas Gerais. Amanhã (hoje) vamos tomar as providências iniciais para começar a transição. Vamos fazer um esforço para diferenciar o que é tarefa de transição do governo com o que é tarefa partidária no Estado", declarou, dizendo que vai ajudar Dilma como "cidadão".

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