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Resumo das Eleições 2018: Bolsonaro quer ir para debates e Haddad busca apoio

Presidenciáveis derrotados se dividem, FHC adota posição neutra e PT e PSL elegem maiores bancadas na Câmara; veja destaques desta segunda

Por Igor Moraes
Atualização:

De segunda a sexta, o Estado publicará resumos com as principais notícias sobre as campanhas e o dia dos candidatos nas eleições 2018.

Confira abaixo os destaques desta segunda-feira, 8:

Bolsonaro quer participar de debates

Jair Bolsonaro (PSL), candidato à Presidência da República Foto: Fernando Souza/AFP

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Jair Bolsonaro pretende participar dos debates eleitorais no segundo turno da corrida presidencial, desde que seja liberado pela equipe médica do Hospital Albert Einstein. A declaração foi concedida pelo candidato do PSL em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O presidenciável afirmou ainda que pretende “dar uns tiros pelo Brasil, no bom sentido”, demonstrando intenção de viajar em campanha. O próximo debate presidencial está agendado para quinta-feira, 11, na Band.

Haddad em busca de apoio para 2º turno

Fernando Haddad em Curitiba nesta segunda-feira, 8 Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer

Fernando Haddad, adversário de Bolsonaro, afirmou que conversará com as “forças democráticas do País” em busca de apoio no segundo turno das eleições 2018.

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Em Curitiba para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira, 8, Haddad mencionou uma “grande convergência de ideias” do programa petista com as propostas apresentadas por Ciro Gomes no primeiro turno e que, além de ter procurado o pedetista e Guilherme Boulos (PSOL), também está buscando aliados do PSB.

"Temos total tranquilidade para ajustar parâmetros do programa que pretendemos fazer para resgatar reafirmação dos direitos, dos valores democráticos, que está no cerne do nosso projeto", disse o ex-prefeito de São Paulo.

Candidatos derrotados se dividem

Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República Foto: Gabriela Biló/Estadão

Ciro Gomes (PDT) não declarou apoio para Haddad, mas deixou claro que não deverá apoiar a candidatura de Bolsonaro. “Ele não. Sem dúvida”, disse o ex-governador do Ceará.

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Após a confirmação do resultado do primeiro turno, o tucano Geraldo Alckmin pregou “absoluto respeito ao resultado das urnas” e declarou que a Executiva Nacional do PSDB se reunirá para definir um eventual apoio. Na mesma linha, Henrique Meirelles também preferiu não adiantar seu apoio no segundo turno.

João Amoêdo, do Novo, declarou que “não há possibilidade de apoiar o PT” e não descartou apoiar Bolsonaro. De acordo com ele, seu partido avaliará esta possibilidade.

Marina Silva e seu vice, Eduardo Jorge, também não adiantaram qual lado deverão apoiar, mas, sem citar nomes, declararam que não apoiam “candidatos autoritários”.

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Nas redes sociais, Guilherme Boulos declarou apoio para Haddad logo depois da confirmação do resultado do primeiro turno. Nesta segunda, 8, a Executiva Nacional do Psol oficializou o apoio.

Alckmin e Meirelles no palanque de Haddad

Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB): campanhas com os maiores gastos do primeiro turno Foto: Werther Santana e Tiago Queiroz/Estadão

O deputado José Guimarães, coordenador da campanha de Fernando Haddad no Ceará, disse que o PT deve deixar suas divergênciaS de lado e não restringir os convites para seu palanque apenas aos candidatos de esquerda. Para o parlamentar, a sigla deveria chamar nomes de centro, como o ex-governador Geraldo Alckmin, e até mesmo mais à direita, como o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

“Temos de dialogar com Ciro, Marina, Boulos, Fernando Henrique, Alckmin, Meirelles, todo mundo. Não é possível que quem tem compromisso com o Estado Democrático de Direito fique em silêncio”, disse Guimarães.

FHC não apoia Haddad nem Bolsonaro

Fernando Henrique Cardoso desmentiu informação de que apoiaria Haddad no segundo turno. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Pelo Twitter, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse não apoiar nenhuma das candidaturas no segundo turno da disputa presidencial.

“Nem o PT, nem Bolsonaro explicitaram compromisso com o que creio. Por que haveria de me pronunciar sobre candidaturas que ou são contra ou não se definem sobre temas que prezo para o país e o povo?”, escreveu o tucano.

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PT e PSL terão maiores bancadas na Câmara

Sessão na Câmara dos Deputados. Foto: Adriano Machado/Reuters

O PT elegeu 57 candidatos a deputado federal e terá a maior bancada na Câmara dos Deputados na próxima legislatura. Apesar do resultado, o número é menor do que os 68 parlamentares eleitos pela sigla em 2014.

Considerado um “nanico” até o ano passado, o PSL elegeu a segunda maior bancada de deputados federais em 2018. Foram 52 cadeiras no total, sendo 12 delas no Rio de Janeiro.

Deputados federais e estaduais de São Paulo

A advogada Janaína Paschoal, um dos nomes cotados como vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Os eleitores de São Paulo são responsáveis por eleger as maiores bancadas do País para a Câmara dos Deputados e para a assembleia legislativa. Clique aqui para conferir a lista de candidatos a deputado federal eleitos no Estado; e neste link para ver a lista de eleitos para deputado estadual.

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