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Responsável por empresa de análise de redes sociais nega contratação de influenciadores

Assessor de candidato ao Senado afirmou que não houve crime eleitoral no caso conhecido como ‘piauigate’

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Por Jonathas Cotrim
Atualização:

BELO HORIZONTE - O proprietário da Be Connected, Rodrigo Queles Cardoso, negou nesta segunda-feira, 27, que a empresa tenha contratado influenciadores digitais para fazer elogios ao governador Wellington Dias (PT-PI), candidato a reeleição nas eleições 2018. O caso ficou conhecido como “Piauigate” e pode ser considerado crime eleitoral

O proprietário da Be Connectednegou que a empresa tenha contratado influenciadores digitais para fazer elogios ao governador Wellington Dias nas redes sociais. Foto: REUTERS/Eric Thayer/Divulgação

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Em nota, o proprietário da empresa afirmou que não houve nenhuma ação que possa ser configurada como crime eleitoral. “O foco dessa ação é entender o público de esquerda e planejar ações para o momento oportuno”. Cardoso disse que a Be Connected é responsável por mapear e analisar dados em perfis reais nas redes sociais e comparar com a atuação de perfis considerados “fake” ou promovidos por robôs.

“Organizamos pessoas que já militam nos temas para a gente construir coletivamente pautas a serem discutidas de acordo com nossos ideais”, afirmou Cardoso ao Estado. O proprietário lembrou da hashtag “Lulazord”, que teria sido promovida pela empresa nas redes sociais. “Nós provocamos a audiência orgânica a assumir a sua audiência. Não tem nada de ilegal nisso”, declarou.

Rodrigo Queles Cardoso é assessor parlamentar do deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT), candidato ao Senado por Minas Gerais nas eleições 2018. Cardoso afirmou que o postulante à Casa não possui nenhuma relação social com a Be Connected. 

No domingo, 26, uma digital influencer afirmou que foi contratada por uma agência, chamada Lajoy, e que seria responsável por fazer publicações nas redes sociais elogiando a atuação de políticos do PT. Além de Wellington Dias, a influenciadora disse que também deveria fazer comentários sobre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e sobre o candidato do partido ao governo de São Paulo, Luiz Marinho.