PUBLICIDADE

'Régua moral de Geraldo Alckmin é a mesma que usei no Senado', diz Ana Amélia

Senadora foi oficializada neste sábado como vice na chapa do tucano para as eleições 2018

Foto do author Pedro  Venceslau
Por Breno Pires , Pedro Venceslau e Renan Truffi
Atualização:

BRASÍLIA - Oficializada como vice de Geraldo Alckmin na chapa do PSDB que disputará a Presidência da República nas eleições 2018, a senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que a aliança é "o maior compromisso" de sua carreira. A progressista igualou a "régua moral" de Alckmin com sua atuação no Senado Federal. 

"A régua moral de Geraldo Alckmin é a mesma régua moral que usei no Senado Federal. Gasto apenas 30% do que tenho direito a usar no Senado Federal; nunca usei auxílio-moradia", afirmou. Aceitar o convite para ser vice na chapa, segundo Ana Amélia, não foi fácil. "Eu estava com uma campanha bem encaminhada para o Senado Federal", disse.

Ana Amélia, candidata à vice na chapa presidencial encabeçada por Geraldo Alckmin Foto: Dida Sampaio/Estadão

PUBLICIDADE

A senadora também procurou enfatizar o papel da mulheres na campanha, um dos fatores que fizeram o PSDB escolhê-la para ocupar o posto. "Quero dizer que faremos ampliar o número de mulheres mulheres na política; é preciso trazer à política a sensibilidade das mulheres. Sou uma mulher de palavra e continuarei sendo neste grande desafio", contou.

Ana Amélia não deixou de citar o presidente do PP, Ciro Nogueira, que não estava presente na cerimônia. "Ciro Nogueira entendeu essa missão mesmo com as dificuldades regionais que têm", disse ao se referir de maneira superficial ao fato de que, no Piauí, Nogueira fará campanha ao lado do PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A vice de Alckmin encerrou o discurso usando uma frase do movimento negro do PSDB e pediu a ajuda de Deus. "Não tem jeito, nós precisamos usar o voto para mudar o Brasil; a luta não é só dos negros, é de todos nós; que Deus nos ilumine", complementou. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.