
27 de outubro de 2014 | 19h22
Uma minirreforma administrativa e um mutirão para levar a saúde aos confins do Estado são as urgências para o novo governo de Mato Grosso do Sul, segundo o governador eleito Reinaldo Azambuja, do PSDB. Ele pretende desmembrar a atual da Secretaria de Produção e Turismo em duas pastas: uma para tratar da produção e vigilância agropecuária, e ainda agricultura familiar, e outra para indústria, comércio e serviços, incluindo o turismo. O novo governador vai criar ainda uma superintendência para assuntos indígenas.
Na pauta está ainda a criação de uma vice-governadoria em Dourados, maior cidade do Estado depois da capital, para atender uma região com 33 municípios, no sul do Estado. Os planos foram detalhados em entrevistas à imprensa, nesta segunda-feira (27), um dia após a vitória de Azambuja nas urnas. Para iniciar o governo com a estrutura já montada, o eleito já manteve entendimentos com o atual governador André Puccinelli (PMDB). A ideia é aprovar a reforma ainda este ano. "Falamos com o governador e ele se dispôs a tomar essas providências."
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O mutirão de saúde é uma promessa de Azambuja durante a campanha. Ele disse que esse é hoje um dos grandes problemas do Estado e afeta principalmente a população indígena, que não tem recebido atenção de órgãos como a Fundação Nacional do Índio (Funai). O mutirão faz parte de um programa mais amplo de interiorização do desenvolvimento que prevê, ainda, a criação de uma zona franca em Corumbá, na divisa com a Bolívia, inspirada na Zona Franca de Manaus.
A segurança nas fronteiras e a melhoria na infraestrutura de transportes do Estado serão objeto de parcerias com o governo federal. No setor logística, o eleito pretende, além da construção e modernização de portos fluviais em Corumbá/Ladário e Porto Murtinho, a melhoria da hidrovia no Rio Paraguai e a duplicação de rodovias que ligam o Estado a São Paulo e Mato Grosso. Nas fronteiras que, segundo ele, estão abertas e escancaradas, maior efetivo das forças de segurança do governo federal.
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