Qual reforma política, Marina Silva?

Candidata do PSB quer fim da reeleição, unificação do calendário eleitoral e mandatos de cinco anos

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Por Redação
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 A campanha de Marina Silva (PSB)propõe “elevar progressivamente a responsabilidade dos atores da política” e defende uma reforma que inclua unificação dos calendários de eleições, fim da reeleição, mandato de cinco anos. A seguir, os pontos principais por ela defendidos. 

A reforma política, para melhorar a qualidade da democracia, não avança porque não interessa à classe política. Como faria para avançar com essa reforma?

Queremos uma governabilidade programática, não a pragmática praticada atualmente. Ela passa por elevar progressivamente a responsabilidade dos atores da política, sejam os mandatários, os legisladores e, lógico, os cidadãos.

MARINA35 - RJ - 12/09/2014 - MARINA SILVA/EMPRESARIOS - POLITICA OE - A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, durante encontro com empresários, realizado na Firjan, no centro do Rio de Janeiro. Foto: MARCOS DE PAULA/ESTADÃO Foto: Marcos de Paula/Estadão

 

De que forma o seu projeto melhoraria a qualidade da representação política qual é a posição a respeito do voto distrital? Fim da reeleição? Voto obrigatório?`Plebiscito para mudar a constituição?

Nosso programa foi elaborado com intensa participação da sociedade - em seminários, oficinas, reuniões e plataformas digitais. Nele propomos uma reforma política com pontos como unificação do calendário geral das eleições, o fim da reeleição e mandato de cinco anos. 

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Seu governo defenderia uma participação mais ampla de movimentos sociais e conselhos? 

É necessário criar mecanismos de participação que revigorem a democracia representativa, aumentando sua legitimidade. Esses novos instrumentos, no entanto, devem passar pela instância soberana do Parlamento, portador da soberania popular. A política precisa absorver a mensagem de reconectar eleitos e eleitores. A sociedade não quer mais que se façam coisas para ela, mas com ela. Trata-se de aprimorar os canais de diálogo, mas sem se sobrepor ao Legislativo.

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