Qual reforma política, Aécio Neves?

O candidato do PSDB defende o fim da reeleição, o voto distrital misto e que exista uma cláusula de desempenho para a atuação partidária

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

 O presidenciável Aécio Neves (PSDB) pede uma reforma política para ordenar medidas “estruturantes”, como a tributária, voto distrital misto e fim da reeleição. A seguir, as avaliações da candidatura.

PUBLICIDADE

A reforma política é prometida há décadas pelos políticos e não avança porque não interessa aos que deveriam aprová-la. Se eleito, como sairia dessa armadilha? 

Essa reforma é uma necessidade porque ela é que ordenará as forças e as representações partidárias,e permitirá o debate sobre as reformas estruturantes, como a tributária. Sem partidos vigorosos, sustentados sobre novas bases, os avanços ocorrem de forma improvisada, a conta-gotas.

PATR0661_Cropped.jpg SAO PAULO SP 27/08/2014 POLITICA ELEIÇÕES - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, participa série Entrevistas Estadão, no auditório do Grupo Estado no bairro do Limão, zona norte da capital. FOTO JOSE PATRICIO/ESTADAO Foto: José Patrício/Estadão

O que pensa sobre voto distrital? Do fim da reeleição? Do voto obrigatório? De um plebiscito para mudar a constituição?

Defendo três pontos claros. O primeiro, que defendo há muito tempo, é o fim da reeleição, com mandato de cinco anos para todos. O segundo ponto é o voto distrital misto. Metade do Parlamento eleita por distritos, metade por listas partidárias; Para coroar isso, aprovaremos o retorno da cláusula de desempenho com uma carência de uma eleição, talvez duas. Seria possível reduzir o quadro de 22 partidos para sete ou oito. 

Os demais partidos continuarão em funcionamento mas para ter acesso a tempo de TV e ao Fundo Partidário, é preciso um porcentual mínimo de votos. 

Defenderia uma representatividade mais ampla que a atual, que incluísse a criação de conselhos populares?

Publicidade

A participação popular é fundamental e será incentivada em nosso governo. O que não pode ocorrer é a existência desses conselhos na forma proposta pelo PT, por decreto, ignorando o Congresso.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.