
27 de outubro de 2014 | 14h10
Curitiba (PR) - O doleiro Alberto Youssef, internado desde o último sábado, 25, com problemas de pressão, ainda permanece sob a escolta de dois policiais federais em um quarto da UTI coronariana do Hospital Santa Cruz, em Curitiba (PR), onde mantém, segundo boletim médico divulgado pouco antes do meio-dia, um "quadro clínico estável", conforme informações passadas pelo cardiologista Rubens Zenobio Darwish. O médico, porém, ressalta que não há previsão de alta, contrariando expectativa anterior de que sua passagem pelo hospital se reduziria a 48 horas.
O documento, assinado por Rubens Zenobio, foi divulgado às 11h30 desta segunda-feira e diz que Youssef está "consciente, lúcido e orientado". O boletim afirma ainda que os exames apontam quadro de normalidade do paciente.
No domingo, a Polícia Federal desmentiu boatos de que o doleiro havia morrido e informou que ele poderia ter alta até terça-feira. Ainda segundo a PF, depois de sair do hospital Youssef deve retornar à carceragem da PF na Superintendência Regional em Curitiba.
Youssef passou mal no sábado, dois dias depois de a revista Veja publicar que ele teria afirmado à PF que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff sabiam do suposto esquema de corrupção na Petrobras. Ele tem problemas cardíacos e já havia apresentado quadro similar em outras duas ocasiões. Em nota divulgada no domingo, a PF informou que o doleiro teve uma "forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica".
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.