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PSDB programa ato de apoio a Pimenta da Veiga em Minas

Alvo de inquérito da PF, pré-candidatura do ex-ministro ao governo mineiro tem sido questionada por dirigentes de siglas aliadas e entre os próprios tucanos

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Por Pedro Venceslau
Atualização:

Enquanto o PT mineiro reforça com o PMDB o palanque do ex-ministro Fernando Pimentel, pré-candidato ao governo, os tucanos articulam um ato político de peso para dissipar os rumores de que o também ex-ministro Pimenta da Veiga, pré-candidato do PSDB, deixará a disputa. Marcado para domingo em Diamantina, o evento reunirá centenas de lideranças e prefeitos da região do Vale do Jequitinhonha, no norte do Estado. Desde que foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro após prestar depoimento no mês passado, em Brasília, o nome de Pimenta passou a ser questionado por dirigentes de siglas aliadas e integrantes do próprio PSDB. A investigação envolvendo o ex-ministro, que foi aberta em 2013, é um desdobramento da denúncia oferecida em 2007 pela Procuradoria-Geral da República com base no inquérito do mensalão mineiro. "Nada melhor para espantar os boatos do que esse evento, no qual o (Marcus) Pestana (presidente do PSDB-MG) estará ao lado do Pimenta", diz o deputado Domingos Sávio, vice-presidente da sigla no Estado.Embora oficialmente neguem a hipótese de substituir o ex-ministro, os tucanos mineiros dizem reservadamente que esse cenário está sendo discutido. Se Pimenta for denunciado ou virar réu em eventual processo, o PSDB já conta com uma lista de possíveis substitutos. O favorito é Marcus Pestana, mas também são lembrados os deputados Paulo Abi-Ackel, Domingos Sávio e o governador Alberto Pinto Coelho, do PP. Questionado sobre a hipótese de entrar em campo, Pestana é taxativo: "A candidatura do Pimenta é irreversível".

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