PSDB aguarda manifestação do TSE sobre prévias

PUBLICIDADE

Por AE
Atualização:

A Executiva Nacional do PSDB espera para este mês a manifestação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a consulta feita sobre as regras para prévias em 2010. A expectativa, diz o responsável pela elaboração das regras, deputado Rodrigo de Castro (PSDB-MG), é iniciar o processo de regulamentação das primárias em março. As prévias estão previstas no estatuto do PSDB. Entretanto, nunca foram postas em prática. Até hoje, o instrumento segue sem regulamentação no partido. Desde sua fundação, em 1988, o PSDB concentra suas decisões sobre cargos majoritários em um pequeno núcleo de dirigentes. Foi em 2006 , quando Geraldo Alckmin e José Serra tinham intenção de disputar a vaga de candidato à Presidência, que o assunto ganhou força pela primeira vez nas bases do tucanato. Agora, com os nomes de Serra e de Aécio Neves cogitados para a eleição de 2010, o debate ressurge. ?O embate entre Lula e Suplicy, em 2002, foi a primeira experiência brasileira com prévias para presidente. O PT já a usa para escolher candidatos a prefeito e governador. Já no PSDB será complicado, porque historicamente são os cardeais que decidem, em muitos casos sem nem ouvir a Executiva?, disse o cientista político Aldo Fornazieri, diretor da Fundação Escola de Sociologia de São Paulo. ?A Executiva Nacional aprovou a ideia de prévias. As tratativas agora são para organizar o método. Vamos definir isso ao longo do segundo semestre?, declarou o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE). No fim do ano passado, o partido encaminhou uma consulta ao TSE para entender as regras para a regulamentação das primárias. Entre outras perguntas, quer saber se eleitores que não são filiados podem participar, quais os limites da propaganda intrapartidária, se é possível receber doações de pessoas físicas e se o Fundo Partidário pode ser usado nas eleições internas. ?Isso é imprescindível para definirmos a dimensão das prévias?, explica Castro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.