
21 de outubro de 2008 | 19h30
A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy , criticou nesta terça-feira, 21, o que chamou de "resignificado" dado pela imprensa da propaganda de sua campanha que questionava a vida pessoal de Gilberto Kassab (DEM). " É de domínio público, (caso a ) opção sexual se fosse perguntado seria de foro íntimo.Isso foi transformado pela imprensa, eu achei que era pesada no limite. Eu concordo com a propaganda, tinha questionamento da vida do candidato", disse em entrevista à rádio Eldorado. Veja também: 'Sou solteiro e feliz', diz Kassab; Marta lamenta inserção na TV Reviravolta é difícil em SP, diz cientista política Enquete: Quem se saiu melhor no debate? Blog: Leia os principais momentos do debate na Rede Record Veja galeria do debate na Rede Record Especial: Perfil dos candidatos em São Paulo 'Eu prometo' traz as promessas de Marta e Kassab Geografia do voto: Desempenho dos partidos nas cidades brasileiras Confira o resultado eleitoral nas capitais do País Marta voltou a dizer que não havia visto o programa antes de ir para o ar e que o foco não foi questionar posição sexual. "Eu tenho currículo", afirmou, em referência à sua trajetória. Ela duvidou também das promessas feitas pelo adversário no que tange a construção de 25 Centros Unificados de Educação (CEU). "Pode fazer, 20, 25 CEUS, não é essa a questão. O que interessa não é o numero de CEUS, é o caráter", disse. A petista abriu a sua participação no programa contando o episódio do CEU Vila Formosa, que foi alvo dos candidatos durante o último debate na TV Record. Kassab prometeu entregar a obra até janeiro e desafiou Marta a visitar o local. Nesta terça-feira, a candidata vistoriou a obra e disse ter encontrado a obra no chão. "Nós fomos, aceitamos o desafio, o que vimos foi uma movimentação de terra. Mas o que me deixou indignada foi que me informaram que ele deu entrevista na parte da manha num escritório fechado, virtual, levando a população a acreditar que aquilo era CEU Vila formosa. Eu vi, é uma terra planagem, em quatro meses você não entrega", completou.
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