30 de novembro de 2011 | 03h06
O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual investiga o grupo pelos supostos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e furto qualificado.
Doze pessoas tiveram prisão temporária decretada na última quinta-feira, mas um empresário já havia sido liberado anteriormente, após prestar esclarecimentos.
De acordo com o promotor Enzo Carrara Boncompagni, o MP poderia pedir a prorrogação das prisões por mais cinco dias, mas não seria tempo suficiente para concluir as apurações. "Não estamos tratando aqui de antecipação de pena. A prisão temporária nos ajudou a realizar as buscas", disse.
O Gaeco espera concluir as investigações em até 60 dias. O Ministério Público solicitou o sequestro de bens e o bloqueio de ativos financeiros dos envolvidos. Segundo informou o Gaeco, ao menos 50 imóveis teriam sido comprados, o equivalente a um patrimônio de R$ 21 milhões.
Na segunda-feira a Câmara de Limeira aprovou a instauração de uma Comissão Processante (CP) para investigar suposto envolvimento do prefeito Silvio Félix no esquema. Os vereadores também aprovaram o afastamento do pedetista por até 90 dias, enquanto durarem os trabalhos da CP.
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