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Prefeito eleito terá maioria legislativa em São Paulo

Coligação que elegeu o empresário João Doria conquista 25 das 55 cadeiras na Câmara de São Paulo; índice de renovação é de 42%

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Por Adriana Ferraz
Atualização:

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), deve governar a capital nos próximos quatro anos com uma base favorável na Câmara Municipal. A divisão dos vereadores escolhidos nas urnas nesta domingo pelas bancadas indica um cenário pró-governo. Só a coligação comandada pelo tucano elegeu 25 dos 55 parlamentares. E a expectativa é de que partidos aliados de Marta Suplicy (PSD) e Celso Russomano (PRB) também possam compor a base do tucano a partir de 2017. A taxa de renovação alcançou 42%.

A maior bancada ano que vem será do PSDB, com 11 parlamentares. O PT cai para segundo lugar, com nove, um a menos que tem hoje. Em seguida, vem DEM, PR, PRB e PSD, com quatro cada um.

Fernando Holiday, do MBL é uma das novidades entre eleitos Foto: Reprodução/Facebook

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Entre as novidades desta eleição estão Fernando Holiday (DEM) e Janaina Lima (Novo), representantes do Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua, que se espalharam pelo País pedindo o impeachment de Dilma Rousseff. Holiday surpreendeu pela quantidade de votos conquistadas em sua primeira eleição: 48 mil. É quase o dobro do atual líder do governo Haddad, Arselino Tatto (PT), que já figurou entre os mais votados, mas ficou em último na lista petista neste ano.

Outros estreantes são Rodrigo Goulart (PSD), filho do ex-vereador e atual deputado federal Antonio Goulart (PSD), Zé Turin (PHS), Isac Félix (PR), apadrinhado do vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), Reginaldo Tripoli (PV), irmão do ex-vereador e atual deputado estadual Roberto Tripoli (PV), e Sâmia Bomfim, do PSOL, que fez duas cadeiras colado na campanha de Luiza Erundina.

Entre os eleitos deste domingo, além dos vereadores atuais, estão também figuras já conhecidas, como Soninha e Claudio Fonseca, ambos do PPS, e o petista Alessandro Guedes, que assumiu uma cadeira na Câmara como suplente. Na contramão, ficaram de fora nomes como Wadih Mutran (PDT), Paulo Fiorilo (PT) e Dalton Silvano (PV). *COLABOROU VITOR TAVARES