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Porta da casa de Marta é palco de protestos

Por Carolina Ruhman
Atualização:

A porta da casa da candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, no Jardim Europa, foi o palco para alguns protestos na manhã de hoje. O passageiro de um carro que passava pelo local soltou gritos de "relaxa e goza", em referência ao conselho dado por Marta para a crise aérea que atingiu o País em 2007. Seis manifestantes vestidos de palhaços fizeram um protesto contra o que chamaram de "a palhaçada da eleição". Recém-formados em Artes do Corpo pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), Mariana Vital, de 30 anos, Diene Elen, de 22 anos, e Camilo Lacerda, de 25 anos, reclamaram da falta de opção de candidatos, que, segundo eles, são "vendidos como se fossem produto de cabelo". Eles tentaram, sem sucesso, falar com Marta, tocando sua campainha e gritando na porta de sua casa. Eles ressaltaram que são artistas autônomos e que não pertencem a nenhum partido político. Reclamando de sede, ganharam duas garrafas de água, mas não conseguiram expor suas críticas à candidata. Indignados com a falta de resposta, chegaram a gritar: "Se não me atende, não vai ter meu voto mesmo." Ao deixarem o local, aproveitaram para fazer um último protesto. Colaram um cartaz na porta da garagem da petista que dizia: "Política, mais marketing, é igual à lavagem cerebral." A candidata, que já votou na manhã de hoje, está em sua residência reunida com a família, à espera do fim da votação e da abertura das urnas.

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