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Por apenas 308 títulos, Valadares fica de fora

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Por MARCELO PORTELA e BELO HORIZONTE
Atualização:

Trezentos e oito eleitores. Este foi o número de inscrições na Justiça Eleitoral que faltou para que o município de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, entrasse para o time do segundo turno já em outubro. A campanha que começou a andar no ano passado conseguiu aumentar em mais de 7 mil o número de títulos eleitorais na cidade, mas não bastou para alcançar, até o fim de maio passado, os 200 mil registros exigidos pela lei eleitoral.Quando a campanha, realizada em parceria pela Câmara Municipal e pela Justiça Eleitoral, teve início, em agosto de 2011, a cidade tinha 192.215 eleitores. O município é conhecido pela grande quantidade de emigrantes - principalmente para Estados Unidos e Europa - e o objetivo da iniciativa era regularizar a situação eleitoral de migrantes que retornaram do exterior, além de jovens acima de 16 anos e pessoas que vivem na cidade mas estavam irregulares perante a Justiça Eleitoral. Batizada de "Cidadania Jovem", a campanha foi a 53 escolas estaduais da cidade, a maior da região, com poucos mais de 263 mil habitantes. Além disso, comissões formadas pela Justiça Eleitoral e pela Câmara Municipal procuraram grupos religiosos, entidades juvenis e até times de futebol à cata de adolescentes com mais de 16 anos interessados na causa.A "colheita" chegou a 7.477 novos eleitores. Mas, no boletim do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) divulgado ontem, o colégio eleitoral da cidade bateu nos 199.692. A Câmara informou que quem poderia falar sobre a situação seria o chefe de gabinete da Presidência, Elias Silva, mas ele não foi encontrado.Minas, com seus 853 municípios, fica assim com apenas sete cidades em condições de fazer segundo turno, se ninguém tiver maioria absoluta no primeiro. São elas: Belo Horizonte, com 1.843.349 eleitores; Uberlândia (435.157), Contagem (425.828), Juiz de Fora (380.560), Betim (249.219), Montes Claros (241.846) e Uberaba (210.950).

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