24 de maio de 2013 | 02h04
O nome de Barroso era cotado para o Supremo desde a gestão Fernando Henrique Cardoso. No governo Lula, foi preterido. Na gestão Dilma, tinha um forte cabo eleitoral, o secretário executivo da Casa Civil, Beto Vasconcelos. Dizia que nunca pediria para ser indicado, mas deixava claro que se fosse convidado, aceitaria sem sombra de dúvidas. Recentemente, foi convidado pelo ministro José Eduardo Cardozo para integrar uma comissão da Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, pavimentando o caminho de sua indicação.
Mudou-se do Rio para Brasília com a família - a mulher e dois filhos - depois de um assalto à sua casa há oito anos.
Na internet, mantém um blog em que expõe opiniões sobre assuntos jurídicos, poesia e música. Agora mudará da advocacia para a magistratura. No Supremo, terá um dos maiores estoques de processo da Corte - serão 7.841 processos, incluindo o do mensalão mineiro.
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