31 de janeiro de 2013 | 02h01
Gurgel é autor da denúncia que acusa Renan de crimes que quase o levaram à cassação em 2007.
Na época da recondução de Gurgel, os petistas eram resistentes a ao chefe do Ministério Público Federal por ele ter pedido àquela altura a condenação de 36 réus do mensalão, entre os quais a antiga cúpula do partido.
Na sabatina da Comissão de Constituição e Justiça, fase que antecede a aprovação em plenário do nome do novo procurador-geral, Renan, que participou da contagem dos votos, não fez qualquer pergunta ao sabatinado. Elogiou-o pela "isenção" e pela "independência" e ressaltou que as suas palavras só reforçavam a posição do PMDB de apoio à recondução. "Parabéns, doutor Gurgel!", encerrou.
Na comissão, Gurgel teve 21 votos favoráveis e um contra. No plenário, antes da votação secreta, no mesmo dia, o líder peemedebista foi o primeiro a recomendar o voto "sim" em Gurgel, que recebeu 56 votos a favor e apenas seis contrários. Nesta semana, Renan classificou a denúncia da qual é alvo como "política".
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