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Paulinho cai para índices de partido nanico

Por Fernando Gallo
Atualização:

Dos 12 candidatos à Prefeitura de São Paulo, 7 aparecem com 1% das intenções de voto ou menos. São eles: Paulinho da Força (PDT), Carlos Giannazi (PSOL), Levy Fidelix (PRTB), José Maria Eymael (PSDC), Ana Luiza (PSTU), Miguel Manso (PPL) e Anaí Caproni (PCO).De todos, Paulinho, então com 5%, era o mais bem posicionado quando o período eleitoral começou, em julho. O pedetista saiu candidato em chapa pura a fim de ajudar o PDT a aumentar a bancada de um só vereador na Câmara Municipal, ganhar visibilidade e impulsionar a sigla na disputa para eleger deputados em 2014. A estratégia obteve respaldo da Executiva nacional do partido, que estimulou o máximo de candidatos próprios para fortalecer a legenda.Paulinho nunca chegou a ser pressionado pelas principais candidaturas para que desistisse. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva consultou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, sobre a possibilidade de apoio a Fernando Haddad (PT). Lupi informou que Paulinho seria candidato. Ninguém mais do PT procurou o deputado.Da parte dos tucanos, Paulinho foi chamado no primeiro semestre pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que convidou o PDT a compor seu governo. O acerto, no entanto, passou pelo apoio pedetista a Alckmin em 2014. O governador nunca fez menção a qualquer apoio à candidatura de José Serra (PSDB) em 2012.Veio a campanha propriamente dita e Paulinho caiu para índices de partidos menores que o PDT. Está em companhia de Giannazi, franco atirador nos debates. O candidato do PSOL, a exemplo de Ana Luiza, passou a campanha atacando as três principais candidaturas: para ambos, Haddad quer representar o novo, mas está ao lado de Paulo Maluf; Celso Russomanno (PRB) também é cria de Maluf e não tem propostas para a cidade; Serra deve explicações a respeito da "privataria tucana". Com eles, estão Fidelix e as ideias de aerotrem e motomédicos; Eymael, que adaptou o jingle eleitoral mais antigo ainda em uso; Miguel, que prega a revisão da política industrial do Brasil; e Anaí, a candidata que quer "denunciar a farsa das eleições".

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