15 de janeiro de 2013 | 02h03
O sistema de concessão desses passaportes foi alterado em 2011, depois de revelado que os filhos e netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham o documento mesmo após sua saída do governo. Na época, a legislação dava ao ministro o poder de decidir quem poderia receber o passaporte. Uma portaria passou a restringir os casos que ficam sob a decisão do ministro e o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, concedeu o documento dias antes do final do governo de Lula.
No caso das igrejas, explica o Itamaraty, a fundamentação normalmente é a manutenção do trabalho delas no exterior - essa foi a explicação dada pela Igreja Mundial do Poder de Deus, que possui templos em 20 países além do Brasil. A emissão também está restrita a apenas duas pessoas por igreja e a validade máxima é de um ano.
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