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Partido Novo, de viés liberal, pode ser a 33ª legenda do País

Por Bernardo Caram
Atualização:

BRASÍLIA - Com a proposta de renovação do sistema político e pregando eficiência nos moldes da gestão privada - além de críticas aos que se intitulam a "nova política" -, está prestes a ser criado o Partido Novo, que poderá ser a 33ª legenda do País. À frente da sigla, de viés liberal e com defesa de intervenção mínima do Estado, está João Dionísio Amoêdo, ex-vice-presidente do Unibanco e atual conselheiro do Itaú BBA. O pedido de registro formal foi protocolado há uma semana, no Tribunal Superior Eleitoral, com um total de 493,3 mil assinaturas de eleitores. O apoio mínimo exigido por lei é de 492 mil. O partido terá em sua direção nomes como o de Marcelo Lessa Brandão, executivo que já atuou em companhias como McDonald's, KFC, Ponto Frio, Bob's e Pizza Hut, e Fábio Luís Ribeiro, gestor de fundo investimentos. O grupo começa bancado por parte dos seus 181 fundadores. Se aprovado pelo TSE, ele passará a ter direito a recursos do Fundo Partidário, embora se diga contrário a esse tipo de financiamento. "Defendemos o fim do fundo Partidário, pois entendemos que os cidadãos devem ter a liberdade de escolher se e para quais partidos políticos gostariam de fazer doações. Os partidos devem ser financiados pelos seus membros, filiados e apoiadores", afirma Amoêdo.

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