Para Haddad, Bolsonaro precisa de tratamento psicológico

Candidato do PT à Presidência da República disse ainda que o rival do PSL não fez pelo Rio de Janeiro nem 10% do que ele realizou como ministro da Educação do ex-presidente Lula

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Por Roberta Pennafort
Atualização:

RIO - O candidato do PT à Presidência da República nas eleições 2018, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 2, que o candidato Jair Bolsonaro  (PSL) precisa de tratamento psicológico. "Bolsonaro tem algum problema psicológico contra mulher, negro e LGBT. Sou a favor que a Câmara pague tratamento psicológico para ele", afirmou, em discurso para apoiadores no calçadão de Duque de Caxias, na Baixada fluminense. 

Fernando Haddad (PT) faz campanha em Duque de Caxias, no Rio Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

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Ele também disse que o candidato, como deputado federal pelo Rio, não fez "10%" pelo Estado do que ele realizou como ministro da Educação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde abril, destacando a inauguração de unidades de ensino público federal e a concessão de bolsas do ProUni no período. "Bolsonaro está com boa votação no Rio por ser daqui. O que ele trouxe para cá? Mais ódio.  Ele tem 28 anos como deputado. Um patrimônio de R$ 15 milhões, e dizem que é pobre. Só se for na Suíça".

O candidato petista também criticou a fala contra o 13º salário feita pelo vice de Bolsonaro, o general Hamilton Mourão, e disse que com eles na Presidência os pobres pagariam mais imposto. "O mundo do Bolsonaro é completamente diferente do mundo que o presidente Lula encarna e que eu represento".

Haddad alertou apoiadores sobre mensagens via Whatsapp que podem difundir fake news. "Tem muito lixo contra a gente, tudo falso. Bolsonaro tem medo do debate olho no olho porque não tem o que dizer. (Ele age) só no Whatsapp. Desejo saúde a ele. Quero que ele viva 120 anos para ver que o mundo que ele tem na cabeça não pode ser de intolerância nem de perda de direitos".