
28 de outubro de 2011 | 03h02
O líder petebista, único da base a ficar após a reunião, para falar aos jornalistas, também classificou outras duas perguntas da entrevista como "vergonhosas" e "beirando a leviandade". Ele informou que uma proposta de fortalecimento das prerrogativas do Conselho de Ética seria proposta na Casa, mas não deu detalhes. Ao ser questionado sobre quem seria o autor, indagou: "Qual o seu veículo?". Informado de que era o Estado, respondeu: "O Estado vai propor? A bancada do PTB vai propor?". Sobre a forma, se seria em projeto de lei, emendou: " Quando publicar, você vê".
As manifestações do petebista deixaram constrangidos deputados da base do governo e da oposição. "É um exemplo bem acabado do que é a Assembleia", resumiu um deputado governista.
Na primeira reunião do conselho, Campos Machado já havia causado polêmica ao propor que a reunião fosse a portas fechadas. "Não vou aceitar essa questão de democracia, isso é demagogia", justificou. Durante os trabalhos da Comissão de Ética, ele fez as vezes de advogado do deputado Roque Barbiere (PTB), acusador de seus pares na Assembleia, e foi quem trabalhou o tempo todo para que o pivô do escândalo não depusesse pessoalmente no conselho. / F. G.
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