
15 de maio de 2012 | 03h09
A contribuição de Collor já aparece em estudos daquele período. Um deles é a tese de doutorado que a cientista política Glenda Mezarobba defendeu na USP, com o título O Preço do Esquecimento: As Reparações Pagas às Vítimas do Regime Militar. Ela diz: "A devolução dos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) do Rio de Janeiro e de São Paulo, pelo presidente Fernando Collor de Mello, representou novo alento aos familiares. Afinal, só no arquivo de São Paulo, controlado pela Polícia Federal desde 1983, estavam guardadas 34 toneladas de papel entre 1,5 milhão de fichas, 14 mil dossiês e 150 mil prontuários, de brasileiros e estrangeiros".
Ainda segundo Glenda, o presidente que menos contribuiu para esse processo de abertura foi José Sarney. / R.A.
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