09 de maio de 2013 | 02h11
"O partido que ele representa, vindo apoiar nosso governo, ampliando nossa base, é importante", disse o ministro, que esteve ontem no Senado.
A declaração de Carvalho contradiz o que tem dito o presidente nacional do PSD, o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab. Embora já afirme apoio da legenda a Dilma na corrida eleitoral do ano que vem, Kassab tem dito internamente que a alocação de Afif no ministério faz parte da cota pessoal da presidente, não representando adesão oficial da sigla à base governista.
Nos Estados, a tendência é que o PSD apoie a reeleição da presidente, sem necessariamente se aliar com os petistas nas eleições para governador.
A cerimônia de posse de Afif está marcada para hoje. Apesar de ter aceito o convite de Dilma para o cargo, o vice-governador não pretende se licenciar do cargo em São Paulo. Carvalho disse que não comentaria a situação, que será analisada pela Comissão de Ética da Presidência da República em reunião marcada para o dia 20 deste mês. / DÉBORA ÁLVARES
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