
26 de novembro de 2011 | 03h03
Reunindo 70 entidades do poder público voltadas à prevenção e repressão do crime, a Enccla pode recomendar as medidas para os três Poderes.
Durante três dias, os técnicos, delegados federais, procuradores da República, promotores de Justiça, magistrados e auditores do Banco Central, do TCU e da Controladoria Geral da União discutiram adoção de novos métodos de combate às fraudes.
"Temos que retirar as riquezas obtidas pela corrupção e organizações criminosas", prega Fernando Grella Vieira, procurador-geral de Justiça de São Paulo. Para ele, "o País tem que dar uma resposta a esse tipo de conduta que afeta o interesse público". A Enccla aprovou também aprimoramento do combate ao suborno transnacional.
O delegado da Polícia Federal Ricardo Andrade Saadi, diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), braço do Ministério da Justiça, destacou outra meta: contratações públicas prioritariamente voltadas para prevenir a corrupção.
A Enccla sugere que seja aferida a "situação da exposição de risco do País" à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo, em decorrência da Copa do Mundo e da Olimpíada.
O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, enfatizou o compromisso da instituição contra a lavagem de dinheiro e ressaltou que a instituição criou unidades específicas para prevenção e uma procuradoria especializada em assuntos criminais. / F. M. e A. W.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.