28 de maio de 2013 | 02h03
Os tucanos pedem que sejam apuradas as responsabilidades administrativa, civil e criminal dos dirigentes do banco estatal.
A representação, encaminhada ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pede que seja apurado por que o banco liberou os pagamentos sem aviso prévio aos beneficiários. Inicialmente, a Caixa havia dito que a decisão de pagar antes era para minimizar os efeitos do boato sobre o fim do programa. Mais tarde, ela admitiu que de fato adiantara o repasse em maio.
O pedido sustenta que podem ter ocorrido improbidade administrativa e falsidade ideológica. "Os tumultos geraram prejuízos materiais ainda incomensuráveis às agências afetadas (...) Não se pode mensurar o dano moral (coletivo) que essas pessoas sofreram, ante os boatos aterrorizantes", afirma o pedido de Aloysio Nunes (SP) e Álvaro Dias (PR), líder e vice-líder do partido no Senado.
Em outra frente, os dois senadores pedem que o presidente da Caixa, Jorge Hereda, vá à Comissão de Fiscalização e Controle do Senado. O convite pode entrar hoje cedo na pauta da comissão. O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirmou que não vai impedir a aprovação do convite. "Pretendo dar o esclarecimento necessário a quem quer que seja", disse Hereda. / RICARDO BRITO
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