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'O que vale é hoje; é o voto caladinho', diz Quintão em BH

Peemedebista está tecnicamente empatado com Lacerda, que conta com o apoio de Aécio e Pimentel

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Por Eduardo Kattah
Atualização:

O candidato do PMDB à Prefeitura Belo Horizonte, Leonardo Quintão, votou no fim da manhã no bairro Serra, região centro-sul da capital. Quintão disse estar confiante em uma vitória no segundo turno da disputa com Márcio Lacerda (PSB), que conta com o apoio do governador Aécio Neves (PSDB) e do prefeito Fernando Pimentel (PT). O Ibope mostrou Lacerda na frente (45% das intenções de voto), mas em empate técnico com Quintão (42%). "O que vale na verdade é hoje, o que vale na verdade é o voto caladinho", afirmou Quintão.   Veja também: Prefeito de BH defende 'convergência' entre petistas e tucanos Clima de cordialidade deixa debate ameno em Belo Horizonte Geografia do voto: Desempenho dos partidos nas cidades brasileiras  Confira o resultado eleitoral nas capitais do País O peemedebista votou acompanhado do ministro das Comunicações, Hélio Costa, da deputada federal Jô Moraes - candidata do PC do B no primeiro turno -, e de dissidentes petistas. Quintão classificou sua campanha como "independente" e "para o povo". "Do outro lado, uma campanha com um poder político e um poder econômico muito grande", afirmou. "Mas o eleitor mostrou a sua independência, mostrou que ninguém manda no voto dele". Quintão insistiu na avaliação de que a ocorrência do segundo turno representou uma vitória sobre a polêmica aliança firmada pelo governador tucano e o prefeito petista. "A vitória política nós já tivemos, agora basta a vitória eleitoral", destacou. "O PMDB, esse partido... já tivemos a maior vitória política do Brasil, que é mostrar para o Brasil que ninguém manda no eleitor". Sobre a acirrada campanha do segundo turno, ele discordou quando questionado se teria sido alvo de "jogo sujo", mas se considerou vítima de informações distorcidas. "Tentando denegrir a minha imagem junto ao eleitor". Em relação às pesquisas que apontam a vitória de Lacerda com ampla vantagem, teceu ironias e voltou a dizer que "quem decide é o eleitor".

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