
11 de fevereiro de 2012 | 03h01
Diante da plateia de militantes petistas e com a presença do "novo aliado" Gilberto Kassab, a presidente da República fez questão de ressaltar que o PT é o principal partido da base de sustentação governista, composta por 14 siglas.
"Nosso governo é resultado de uma coalizão de partidos. Essa coalizão tem se revelado leal e eficaz. Sou agradecida à base de apoio. Mas esse é também um governo do PT, seu principal partido de sustentação e, por isso, responsável pelos sucessos e insucessos do meu governo", disse Dilma Rousseff.
'Partido de massas'. No discurso, a presidente afirmou que o PT ainda hoje continua sendo um partido de massas.
"Para o PT vieram militantes de diversas origens políticas que não fraquejaram quando derrotados nem sucumbiram aos cantos das sereias conservadoras disfarçadas de modernidade", afirmou.
Dilma argumentou que o governo não pode tirar "impunemente" 40 milhões de pessoas da extrema pobreza sem dar a elas educação e acesso a serviços de qualidade.
Classe C. "Uma verdadeira mudança social não é a simples passagem das classes E e D para a C. Não basta ter pleno emprego ou um grande mercado. Não se pode perder de vista a necessidade de construir uma sociedade de homens e mulheres educados", disse a presidente.
Dilma também conclamou os artistas e os intelectuais a fazer uma reflexão sobre as transformações vividas pelo País nos últimos anos.
"Não há verdadeira mudança social sem mudança cultural. É necessário também ideias para transformar o mundo", afirmou.
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