13 de maio de 2013 | 02h06
Os cinco primeiros Estados do ranking per capita de repasses são da Região Norte. Além de Roraima, estão lá Acre, Rondônia, Amapá e Tocantins. São Paulo e Rio, os Estados mais populosos, aparecem em 19.º e 26.º lugar, respectivamente.
O fenômeno da distribuição desigual dos recursos é um espelho das distorções na representação das unidades da Federação no Congresso. Estados pequenos têm força desproporcional a seu tamanho, por causa dos limites mínimo (8) e máximo (70) de vagas para cada bancada. Roraima, com apenas 470 mil habitantes e oito deputados, é o Estado mais super-representado na Câmara.
No Senado, a distorção é ainda maior, pois cada Estado tem direito a três vagas, independentemente de seu tamanho.
Na média, cada morador de São Paulo recebeu R$ 6 em recursos de convênios apadrinhados por parlamentares nos últimos três anos. Os acrianos, na média, ficaram com quase dez vezes mais: R$ 55.
Terceiro maior Estado, Minas Gerais teve desempenho apenas um pouco superior ao de se vizinho maior: R$ 7 por habitante.
O Rio teve desempenho fraco em quase todos os ministérios, especialmente no do Turismo. Para os fluminenses, a pasta encaminhou apenas R$ 196 mil, menos de 0,2% do total liberado para convênios vinculados a emendas de deputados ou senadores.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.