28 de novembro de 2011 | 03h00
Em reunião do diretório petista para anunciar a decisão, no sábado, o acordo foi questionado pelo deputado federal Alessandro Molon, candidato do PT à prefeitura em 2008. "O PMDB quer usar o PT como burro de carga, como ferramenta para manter o poder. O PT não vai ter nenhuma participação nas decisões e não pode se submeter a isso", diz Molon, para quem "muita água ainda vai rolar" e, não há "nenhuma garantia" de que essa aliança seja realmente firmada. Em 2008, PMDB e PT também cogitaram uma aliança com Molon como cabeça de chapa e o presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, como vice. Mas o PMDB acabou lançando Eduardo Paes, que venceu.
"Molon tem direito de questionar, mas não acredito que consiga reverter , porque a posição dele é solitária", afirma o deputado estadual Gilberto Palmares (PT-RJ). "Em outros municípios, como São Gonçalo, os candidatos petistas devem ser apoiados pelo PMDB", disse Palmares.
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