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No rádio, vice de Marina manifesta apoio a Alckmin

Beto Albuquerque (PSB) relembra Eduardo Campos para endossar candidatura tucana. Skaf faz paródia com jingle de adversário e diz que Estado 'parou geral'; Padilha fala sobre segurança

Por Lilian Venturini
Atualização:
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SÃO PAULO - Apresentado como o "vice de Marina", o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) manifestou apoio ao governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição pelo PSDB, na propaganda eleitoral do rádio, veiculada na manhã desta sexta-feira, 29. Em São Paulo, o PSB é aliado da chapa tucana, que ainda não exibiu no horário eleitoral gratuito o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves.

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Beto Albuquerque ressaltou o vínculo com a candidata Marina Silva e com o ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo há duas semanas. "Eu sou Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente de Marina Silva. O sonho de mudar o Brasil, defendido por Eduardo Campos, está mais vivo do que nunca", afirmou. O vice de Alckmin é Márcio França, presidente do PSB paulista e chefe do comitê financeiro da campanha presidencial.

A aliança entre as legendas no Estado contou com apoio de Campos, mas desagravada Marina, que defendia candidatura própria. Após ser confirmada candidata, a ex-ministra reiterou que não subiria no palanque tucano e repassou a função a Beto Albuquerque. "Em São Paulo Eduardo Campos via em Geraldo Alckmin o exemplo de homem público que todos desejamos", falou o vice no rádio. "Alckmin tem nosso apoio", concluiu.

Skaf. O candidato do PMDB, Paulo Skaf, manteve a linha de ataques e paródias contra a campanha tucana. "Eles já tiveram muito tempo e resolveram muito pouco", disse. O candidato questionou a qualidade da gestão de Alckmin e praticamente durante todo o tempo de propaganda repetiu a expressão "parou geral", referência irônica ao jingle do adversário, "andou geral".

"Parou geral o metrô até o final. Parou geral que governo tão chinfrim", dizia a música do programa de Skaf, adaptada ainda para fazer críticas à gestão tucana na segurança pública e na saúde.

Padilha. O candidato do PT, Alexandre Padilha, apresentou falas do petista no último debate, realizado nesta semana, sobre segurança pública, crise hídrica e investimentos em saúde.

No restante do programa, locutores questionaram as promessas de Alckmin para o combate à violência e colocaram falas de pessoas sobre a sensação de falta de segurança. Padilha não fez participações e, ao contrário dos primeiros programas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não apareceu.

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O candidato Gilberto Natalini (PV) dirigiu ataques ao PSDB e ao PT. Walter Ciglioni (PRTB) prometeu criar novamente um banco estadual. Gilberto Maringoni (PSOL) criticou a falta de investimentos no Metrô e mencionou as investigações sobre a formação de cartel no setor.

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