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No rádio, Alckmin usa saúde para atacar Marta e Kassab

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Por Bianca Lima
Atualização:

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, mudou o tom da propaganda eleitoral do rádio e partiu para o confronto com o atual prefeito e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), e com a petista Marta Suplicy - como já vinha fazendo desde o início da semana na TV. A saúde foi o tema escolhido e rendeu críticas aos dois adversários do tucano, que teve o cuidado de poupar o governador José Serra (PSDB), desassociando-o de Kassab. "A gente sabe que a saúde hora nenhuma foi prioridade quando o PT esteve na Prefeitura. Isso foi decisivo para que a então prefeita Marta Suplicy perdesse a eleição para o José Serra", afirmou Alckmin. E completou: "Por outro lado, o prefeito Kassab teve tudo nas mãos para levar adiante um bom projeto do Serra, mas foi tímido, fez pouco, não mexeu no sistema como deveria e é exatamente isso que eu vou fazer. Quer um exemplo? De nada adianta construir posto de saúde na periferia se não há médicos, se eles ganham pouco e não querem trabalhar lá porque é longe demais". A petista Marta Suplicy falou sobre o seu plano de implantar internet de graça para todos em São Paulo. Segundo a candidata, isso seria possível a partir da implantação - nos mais de quatro mil prédios da Prefeitura na cidade - de equipamentos que retransmitissem o sinal e possibilitassem o acesso à rede. Não haveria limite de uso e não seria necessário um computador especial, de acordo com o programa. A proposta da ex-prefeita rendeu crítica de Kassab, que chamou o projeto de "CEU Antena" e afirmou que Marta não informou qual será o seu custo. "Será que vem mais taxa por aí?", ironizou o locutor, ressaltando que com a verba que será gasta seria possível construir mais hospitais na cidade. "Prefeito tem que ter prioridade", concluiu o apresentador. O ex-governador Paulo Maluf (PP) voltou a ressaltar as obras que realizou em São Paulo e propôs a construção da Freeway como solução para o trânsito da cidade. Soninha Francine (PPS), por sua vez, afirmou que a Secretaria do Verde precisa de mais verba e propôs a troca do diesel pelo gás como combustível nos ônibus. Ciro Moura (PTC) afirmou que, se eleito, cumprirá o mandato até o fim e prometeu tolerância zero contra a corrupção. Já Renato Reichmann (PMN) propôs a implantação do serviço de táxi família, que substituiria as ambulâncias. O serviço funcionaria da seguinte maneira: o paulistano chamaria um táxi para levá-lo ao hospital e pagaria apenas 10% do valor da corrida. O restante o taxista receberia em combustível. Ivan Valente (PSOL) prometeu universalizar direitos, distribuir renda e fazer justiça social. Já Edmilson Costa (PCB) defendeu a reconstrução do movimento operário. Levy Fidelix (PRTB) insistiu na construção do Aerotrem e Anaí Caproni (PCO) não participou do horário eleitoral do rádio.

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