20 de janeiro de 2012 | 03h07
"Muitas pessoas ainda não têm a oportunidade de ver os assassinos de membros de suas famílias sentarem no banco dos réus. É o sentimento de impunidade que gera a violência. Este caso mostra que o ciclo pode ser mudado. Lugar de bandido é na cadeia", disse Rodrigo. Os familiares mais próximos de Ceci deixaram o auditório de mãos dadas, em um cordão humano. "É para mostrar que sempre estivemos unidos em torno da busca por justiça", contou Rodrigo.
Chorando muito, o filho de Ceci Cunha agradeceu à população de Alagoas e à imprensa pelo julgamento. "Quero deixar claro que este julgamento não tem nada a ver com vingança, mas com justiça. Foram as provas que condenaram os acusados."
Irmã de Ceci, a advogada Cléia Oliveira, que atuou como assistente da promotoria no processo, também deixou o auditório bastante emocionada. "A justiça foi feita, mas nenhuma condenação vai compensar a falta que eles fazem", ponderou. / T.D.
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