
31 de agosto de 2013 | 02h06
"Toffoli tem um empréstimo imobiliário, como a maioria dos brasileiros tem crédito imobiliário. Esse crédito imobiliário está declarado. Não há nenhuma violação ética por parte do ministro", afirmou Calandra. Segundo ele, não há necessidade de o ministro deixar a análise da causa.
Já o professor Oscar Vilhena, da Direito GV, avalia que Toffoli não pode julgar a causa, porque isso fere o princípio da imparcialidade. "Se há uma causa em que o magistrado é interessado, ele deve se afastar para manter a imparcialidade", afirmou. "Ninguém fica tranquilo ao saber que um ministro do STF possa julgar um processo no qual o desfecho possa lhe interessar."
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