17 de janeiro de 2012 | 03h06
Em outubro, quando foi diagnosticado um tumor na laringe do ex-presidente, o uruguaio foi uma das primeiras autoridades internacionais a enviar uma mensagem de solidariedade ao brasileiro. A expectativa é de que o presidente e a primeira-dama uruguaios aterrissem em São Paulo no início da manhã.
Lula foi submetido ontem à nona sessão de radioterapia no combate ao câncer, procedimento ao qual, segundo a equipe médica, tem reagido bem, sem maiores efeitos colaterais. O petista chegou ao Hospital Sírio-Libanês por volta das 10h30 e realizou, por cerca de 20 minutos, o tratamento radioterápico. Na sequência, o ex-presidente teve as visitas de um dentista e de um fonoaudiólogo e recebeu hidratação intravenosa, procedimento previsto dentro do cronograma do ciclo de radioterapia, que, ao todo, deve ter duração de seis a sete semanas. Segundo os médicos, os efeitos colaterais devem começar a se manifestar a partir desta semana.
Escritório. No hospital, o ex-presidente recebeu o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, que deverá assumir o Ministério da Educação após a reforma ministerial programada para o início de fevereiro. Em três semanas de tratamento, o Hospital Sírio-Libanês se transformou em uma espécie de escritório político de Lula, que tem recebido a visita de amigos e de autoridades. Segundo lideranças petistas, um dos prováveis temas tratados no encontro de ontem foi a reforma ministerial. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se com o ex-presidente, em São Paulo, para ouvir a opinião dele sobre as mudanças que pretende promover na Esplanada dos Ministérios.
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