
17 de setembro de 2014 | 22h26
O ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif, fez nesta quarta-feira, em Campinas, sua primeira aparição pública ao lado da presidente Dilma Rousseff desde o início da campanha eleitoral. O ministro, que acumula a função de vice-governador de São Paulo em aliança com o PSDB, participou ao lado de Dilma de um encontro com líderes empresariais na Associação Comercial e Industrial de Campinas.
Na reta final da campanha, Afif concentrou seus compromissos no maior colégio eleitoral do País. Ao todo, Afif vai visitar 12 cidades paulistas. Ele começou nesta quarta-feira e vai até 2 de outubro, obedecendo a um roteiro previsto num programa de sua pasta chamado Caravana da Simplificação.
Na agenda com Dilma, o clima foi de cumplicidade. Afif e a presidente, candidata à reeleição, compartilharam o microfone e calhamaços de documentos. “Estamos despachando aqui”, brincou o ministro. A petista, bem humorada, retribuiu dizendo que foi convencida por Afif a criar um mecanismo tributário de transição que garanta às micro e pequenas empresas beneficiadas pelo Simples mudar de patamar sem perder os benefícios.
Segundo Dilma, foram encomendados três estudos. O primeiro, feito pela Fundação Getúlio Vargas, está pronto e vai embasar um projeto de reforma tributária que será enviado em novembro ao Congresso.
Depois, o ministro e vice-governador seguiu para São José dos Campos, onde abriu sua caravana. Afif atribuiu a concentração de agendas em São Paulo a uma “coincidência’ com o calendário eleitoral. “O (meu) calendário pode coincidir com o eleitoral, mas é técnico”, disse ao Estado. O PSD, partido ao qual Afif é filiado, pertence à base de Dilma e, segundo seu presidente, Gilberto Kassab, “não é de direita, nem de esquerda, nem de centro”.
Mesmo ocupando o cargo de vice do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a sigla apoia a candidatura de Paulo Skaf (PMDB) na disputa pelo governo “Prefiro não falar de política para evitar a confusão de um ministro atuando como ministro ficar discutindo política. Ou o vice-governador”, se esquivou Afif.
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