A Assembleia não abre mão do auxílio-moradia, benefício pago aos 94 deputados estaduais paulistas indiscriminadamente, até para aqueles que têm residência a poucas quadras do Palácio 9 de Julho. Ontem, a Mesa Diretora decidiu, por unanimidade, recorrer "no prazo legal" da ordem judicial que cortou o pagamento, classificado de "privilégio imoral e inconstitucional" pelo Ministério Público. A promotoria estima em R$ 2,5 milhões por ano o prejuízo ao Tesouro. Os fundamentos do recurso serão expostos pela Procuradoria da Assembleia. / FAUSTO MACEDO