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Marina vê 'situação de quase desespero' de adversários

Candidata do PSB critica ataques feitos por Dilma e Aécio

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Por Ana Fernandes
Atualização:

São Paulo - A candidata à Presidência Marina Silva (PSB) disse que está sendo perseguida pelo PT e pelo PSDB por causa do seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto. Em entrevista à rádio CBN na manhã desta sexta-feira, 5, Marina disse que seus adversários vivem "situação de quase desespero" e que a atitude da campanha da presidente Dilma Rousseff, de abrir investigação sobre a renda que obteve com palestras nos últimos anos, é uma tentativa de criar "factoides". "É um factoide criado pela campanha da presidente Dilma", afirmou Marina.

A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva Foto: Márcio Fernandes/Estadão

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"Sempre foi uma demanda espontânea, nunca tive tabela (de preços) para as minhas palestras", disse a candidata ao alegar que já fez palestras por R$ 1 mil. Segundo Marina, depois de ter deixado o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo Lula, ela passou a trabalhar com o que sabe, que é a "defesa do desenvolvimento sustentável".

"Está acontecendo uma atitude lamentável, uma verdadeira perseguição. Estão vasculhando a minha vida em todos os lugares", disse a candidata, que defendeu seu direito a ter uma atividade profissional. A candidata disse que eventuais diferenças de valores se devem ao registro de receita bruta e líquida que ela obteve com os eventos e que não é correta a afirmação de que sua atividade como palestrante tenha sido usada indevidamente em relação à campanha presidencial.

Marina também lamentou a crítica do candidato tucano Aécio Neves, de que ela muda de opinião ao sabor do momento. Citou o exemplo da temática de soja transgênica, que tem sido colocada por adversários. Segundo a candidata, ela sempre defendeu um modelo de coexistência entre o plantio da soja transgênica e da soja convencional. "Lamentavelmente, (no passado, quando ministra) eu não tinha tanta audiência como tenho agora."

A candidata do PSB repetiu que defende o debate, não o embate, e que respeita seus adversários, apesar das acusações colocadas por eles. "Aécio e Dilma fazem uma frente contra mim", afirmou. Mas disse que os brasileiros são inteligentes e sabem interpretar os discursos colocados.

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