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Marina diz que relacioná-la ao PT 'não faz sentido'

Candidata da Rede à Presidência e ex-integrante do partido do ex-presidente Lula, Marina afirma rejeita afirmações de que seguiria linha de governo do Partido dos Trabalhadores, caso seja eleita

Por Caio Rinaldi
Atualização:

A candidata da Rede ao Palácio do Planalto nas eleições 2018, Marina Silva, reforçou na manhã desta terça-feira, 25, que tem um histórico de atuação independente e que, por isso, não fazem sentido as afirmações de que ela seguiria a linha de governo do PT caso seja eleita. "A sociedade precisa ter uma visão correta do que é a relação das pessoas com a política. As pessoas mudam", declarou, em resposta a usuários do Twitter.

Marina Silva, candidata da Rede à Presidência da República Foto: ALEX SILVA/ESTADÃO

"Fui do Partido dos Trabalhadores, ajudei a fundar o PT, mas saí em 2009 exatamente por discordar dos rumos que o partido estava tomando", explicou. "Tenho posicionamento independente na defesa do desenvolvimento sustentável, do combate à corrupção, da Justiça social", completou a candidata da Rede. A ex-ministra do Meio Ambiente criticou a banalização da corrupção no ambiente político. "Hoje, se banalizou o rouba mas faz e ,infelizmente, o PT fez a mesma coisa. Na sociedade, está generalizado 'o rouba mas é de esquerda, rouba mas é de direita, rouba mas faz reformas'. Nosso compromisso é fazer com competência e sem roubar", disse Marina. Questionada sobre políticas de proteção à mulher, a candidata explicou que tem como compromisso imediato o combate à violência e medidas para aumentar a independência da mulher, com creche em tempo integral para os filhos e garantia de equiparação salarial. 

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