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Marina faz ato com evangélicos em agenda não oficial

Evento realizado nesta sexta é o primeiro da campanha da ex-ministra com lideranças evangélicas desde ela que assumiu a cabeça de chapa

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Por Isadora Peron e Ana Fernandes
Atualização:

São Paulo- A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, realiza nesta sexta-feira, 26, seu primeiro evento de campanha com lideranças evangélicas desde que assumiu a cabeça de chapa. Cerca de 200 pessoas aguardaram a candidata, que chegou pouco mais de uma hora atrasada. O pastor César Augusto, da Igreja Fonte da Vida, fez a abertura oficial. Disse que "a fonte de vida é Marina Silva" e ressaltou seu papel como lutadora, vinda do Acre. Falou brevemente que Marina terá capacidade de governar com o Congresso Nacional e depois fez uma breve oração.

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Valnice Milhomens, da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo e ligada à Rede Sustentabilidade, projeto de partido de Marina, disse que o evento não era para fazer críticas ou demandas, mas para apoiá-la.

O evento não está na agenda oficial da candidata. Segundo o coordenador de mobilização da campanha, que também é evangélico, Pedro Ivo, o encontro não foi divulgado pois foi marcado em cima da hora. "Alguns líderes convocaram essa reunião de ontem para hoje", afirmou. Como adiantado pelo Broadcast Político, a agenda já havia sido confirmada por integrantes da coordenação de campanha desde a tarde de quarta-feira, 24.

Estão presentes representantes de igrejas evangélicas de diversas orientações, de históricos a neopentecostais. Lideranças presentes consultadas pela reportagem disseram que não pedir votos em suas igrejas, mas orientarem os fiéis a escolherem candidatos que defendam valores cristãos, como ética e família.

O pastor Lelis Washinton Marinhos, da comissão política da Congregação Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) - igreja da qual Marina é membro - também participa do evento. A CGADB pode optar por um apoio formal a alguma candidatura - em 2010, apoiou José Serra, do PSDB. 

Desde que Marina assumiu a candidatura, a CGADB tenta uma aproximação com a candidata, já inclinada a apoiá-la. Lelis evita adiantar o provável desfecho do encontro de hoje. "A partir desse encontro abre-se uma porta importante", disse ao Broadcast Político e informou que deve haver uma reunião com o comitê político nos próximos dias para definir se a congregação pode formalizar um apoio antes do primeiro turno ou se esperará o resultado das urnas em 5 de outubro.

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